Roberto Jefferson manteve o tom agressivo contra a ministra Carmén Lúcia e o presidente do TSEValter Campanato/Agência Brasil
A prisão foi motivada inicialmente por ofensas à ministra. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Roberto Jefferson chamou Cármen Lúcia de "prostituta" e "arrombada".
Questionado sobre a declaração, ele disse na audiência: "Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade".
Roberto Jefferson tentou resistir à prisão quando a Polícia Federal (PF) chegou em sua casa, em Comendador Levy Gasparian, na Região Serrana, para cumprir o mandado de prisão no domingo, 23. Ele disparou contra os policiais e jogou três granadas. Dois agentes ficaram feridos.
No depoimento, o ex-deputado disse que deixou um pedido de desculpas por escrito à Polícia Federal. "Encontrei a moça que se machucou no cotovelo e na testa e ela estava zangada", relatou na audiência.
O ex-deputado também disse que o ministro Alexandre de Moraes, que determinou sua prisão, tem um "problema pessoal" com ele. "Ele [Moraes] diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas", afirmou.
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