Nesta terça-feira (25), a deputada federal Carla Zambelli (PL) cometeu um erro ao fazer um agradecimento ao padre Kelmon (PTB) nas redes sociais. A parlamentar ligada ao presidente Jair Bolsonaro (PL) marcou um perfil de humor que possui um termo obsceno.
Zambelli publicou um vídeo em que apoiadores de Bolsonaro dançam o jingle de campanha. Padre Kelmon, que foi acusado de ser “linha auxiliar do bolsonarismo” no debate da Globo, apareceu nas imagens bastante animado. Porém a deputada usou a página “balls on cock” que, significa em português, “bolas no p*u”.
A gafe viralizou nas redes sociais e a deputada federal apagou o post. Porém, os internautas seguiram compartilhando os prints e se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter.
O administrador da página “balls on cock”, que utiliza a imagem do Padre Kelmon, zombou de Zambelli. “Eu estou extremamente honrado de ter contribuído para com a política brasileira com essa pérola que atravessará gerações", escreveu.
Carla Zambelli foi eleita deputada federal em 2018 ao apoiar o presidente Jair Bolsonaro. Ao longo dos quatro anos, ela seguiu na base bolsonarista e acabou sendo reeleita neste ano, sendo a segunda parlamentar mais votada no estado de São Paulo, ficando abaixo apenas de Guilherme Boulos (PSOL).
Padre Kelmon e o bolsonarismo
Desde o começo da semana, Padre Kelmon ganhou a simpatia dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. A primeira-dama Michelle Bolsonaro gravou um vídeo ao lado da senadora eleita Damares Alves (Republicanos) em que chamou o ex-presidenciável de “padre mais amado do Brasil”.
A popularidade de Kelmon cresceu porque participou da negociação de redenção do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB). O padre entregou as armas do aliado de Bolsonaro para os policiais e explicou quais eram as condições de Jefferson para se entregar.
Jefferson tentou ser candidato à Presidência, mas teve sua candidatura impugnada pelo TSE. Kelmon, que era o vice da chapa, foi escolhido para substituí-lo. No debate da Globo, ficou responsável por defender as pautas de costumes do bolsonarismo e teve como principal alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No segundo turno das eleições 2022 , que ocorrerá no dia 30 de outubro, O PTB resolveu apoiar Bolsonaro.
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