Jefferson foi preso no último domingo (23) após trocar tiros com policiais federaisReprodução/TV Globo
A saída do ex-parlamentar, agora, depende de uma decisão judicial.
Jefferson foi preso no último domingo (23) após trocar tiros com policiais federais que foram até sua casa, no interior do Rio de Janeiro, para prendê-lo . Na ocasião, ele disparou tiros de fuzil e atirou granadas na direção dos agentes.
A Polícia Federal informou que dois agentes ficaram feridos na operação "por estilhaços de granada arremessados pelo alvo" . Segundo a corporação, eles foram imediatamente levados ao pronto-socorro e passam bem.
Na última sexta (21), Roberto Jefferson xingou a ministra Carmen Lúcia, do STF, de “bruxa” e compará-la a uma “prostituta” após o voto favorável da magistrada em conceder 116 direitos de resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Jovem Pan , depois que o canal divulgou informações falsas sobre o petista. O vídeo foi publicado nas redes sociais de Cristiane Brasil (PTB), filha dele.
Após o episódio na casa de Jefferson , Moraes determinou uma nova ordem de prisão contra o ex-parlamentar, desta vez em flagrante, por suspeita de tentativa de homicídio dos dois policiais que ficaram feridos durante ação .
No texto, Moraes citou relatório da PF e o próprio vídeo de Jefferson , em que ele admite ter atirado contra os agentes. O ministro também afirmou que "qualquer autoridade" que tentasse retardar a prisão pela PF estaria sujeita a enquadramento por crime de prevaricação. O ministro ainda ressaltou que a corporação podia cumprir a ordem de prisão "a qualquer horário".
Ele foi indiciado pela PF pro quatro tentativas de homicídio referente aos dois agentes que ficaram feridos e outros dois que estavam em uma viatura, mas não chegaram a ser atingidos.
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