Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta terça-feira (1°), para se reunir com os ministros da corte após realizar um pronunciamento à Nação sobre o resultado das eleições. Segundo o jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, o chefe do Executivo pedirá que não haja perseguição a ele ou a sua família e reclamará de ter recebido tratamento injusto por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O mandatário chegou acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes. O presidente está reunido com Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Kassio Nunes Marques. Não estão no encontro os ministros Ricardo Lewandowisk e Dias Toffoli, que estão fora de Brasília, e a ministra Cármen Lúcia, que deixou o local pouco antes do presidente chegar.
Mais cedo, os ministros do tribunal recusaram convite do presidente até que ele se pronunciasse sobre resultado das eleições e reconhecesse a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Depois do discurso de Bolsonaro, emitiu uma nota oficial em que reitera a importância do pronunciamento no que diz respeito ao direito de ir e vir, relacionando com os bloqueios nas rodovias de vários estados do Brasil.
"O Supremo Tribunal Federal consigna a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições", disse o STF.
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