Janja participou de uma conversa com várias mulheres que atuam na área de sustentabilidade da sociedade civilReprodução: redes sociais

A futura primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, visitou nesta terça-feira, 15, os pavilhões brasileiros da COP-27. Ela conversou com jornalistas no evento e afirmou que o Brasil retornou ao centro do debate político com outras nações como "protagonista ambiental". 
"É muito bom a gente voltar a ver o Brasil no centro do mundo novamente, com protagonismo na questão do meio ambiente e do clima principalmente", declarou a esposa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Centenas de pessoas estavam em um dos corredores que passavam pelos pavilhões brasileiros. A intenção da maioria era ver e conversar com Janja no momento em que ela participava de reuniões no pavilhão "Brazil Climate Action Hub".

A socióloga conversou com membros da sociedade civil. O grupo apresentou propostas ao governo eleito, que vem demonstrando que uma das maiores preocupações é com a reparação ambiental. Janja também esteve no pavilhão do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal. Na sequência, a futura primeira-dama participa de uma conversa com mulheres para tratar de sustentabilidade. 

Além de Janja, estão na comitiva de Lula a deputada eleita Marina Silva, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e dos ex-ministros de governos do PT Izabella Teixeira, Celso Amorim, Aloizio Mercadante (PT) e Fernando Haddad (PT).

Lula e as promessas na COP-27
O futuro chefe do Executivo federal irá sinalizar que sua gestão adotará políticas públicas para que o combate ao desmatamento da Amazônia seja bem sucedido. O posicionamento de Lula tem como principal objetivo conquistar o respaldo internacional para colocar suas ações em prática.

O petista pretende avisar ao mundo que trabalhará para que chegue a zero o desmatamento na Amazônia e a emissão de gases que ocasionam no efeito estufa na matriz energética. Ele ainda se esforçará para que empresários explorem a região de maneira sustentável.

O presidente eleito ainda sinalizará que adotará medidas rígidas para acabar com o garimpo ilegal em terras indígenas. Ao longo dos últimos dois anos, Lula demonstrou muita insatisfação com as medidas adotadas por Bolsonaro. Na avaliação dele, o atual governo desmontou políticas públicas na área, o que facilitou ações criminosas de garimpeiros.

Uma das suas promessas de campanha para acabar com o garimpo ilegal é a criação do Ministério dos Povos Originários. A deputada federal eleita Sônia Guajajara é a favorita para ocupar a pasta. Ela é vista como uma figura política preparada para apresentar medidas que protejam os indígenas.