Lula ressaltou a necessidade de recuperar a aliança entre entes federativos e o governo federalReprodução/Redes Sociais
Sobre a COP no Brasil, Lula disse que, considerando a estrutura necessária para receber um evento do porte da conferência, os estados mais prováveis são Pará ou Amazonas. "É importante que as pessoas conheçam a Amazônia e sua realidade concreta", afirmou, considerando a relevância dada pela comunidade internacional à região. Disse também que o governo pretende dialogar com prefeitos, para acompanhar quando não houver recursos e apoiá-los se necessário.
No discurso feito para um grande público que se abarrotava do lado de fora do estande, incluindo muitos estrangeiros, Lula ressaltou a necessidade de recuperar a aliança entre entes federativos e o governo federal. "Não é possível haver distanciamento de presidente, governadores e prefeitos", afirmou.
Ele ressaltou uma ideia que vem sendo repetida na COP-27 por lideranças brasileiras, a necessidade do Brasil retomar seu protagonismo no cenário global. "O Brasil não nasceu para ser um país isolado, é muito grande. O Brasil não pode ficar isolado como nos últimos quatro anos. Era como se o país estivesse bloqueado, mas era um bloqueio contra a antidemocracia", disse. "A democracia vai voltar a reinar no Brasil de forma permanente. O presidente da República tem obrigação de conversar com todos, independentemente de partido, religião e etc", completou.
Não temos que medir esforços para convencer as pessoas que uma árvore em pé vale mais que uma árvore derrubada. Não vamos discutir queimadas e desmatamento só em Brasília, vamos conversar com prefeitos, ver que recursos são necessários. #COP27
— Lula (@LulaOficial) November 16, 2022
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