Deputados eleitos prefeitos ou vice-prefeitos deixarão a CasaDivulgação
Dança das cadeiras: veja as mudanças na Alerj após as eleições municipais
Entre os deputados federais, Washington Quaquá (PT) foi o único eleito no primeiro turno
Rio - Após as eleições municipais, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) passará por mudanças significativas. Os deputados estaduais que foram eleitos prefeitos ou vice-prefeitos deixarão suas cadeiras na Casa, abrindo espaço para que os suplentes assumam os mandatos.
Com o término do primeiro turno, já se sabe que seis mudanças ocorrerão na Alerj. Andrezinho Ceciliano (PT), novo prefeito de Paracambi, será substituído por Lilian Behring, do PCdoB.
Em Cabo Frio, na Região dos Lagos, Dr. Serginho (PL), eleito prefeito, cede sua vaga a Douglas Gomes (PL). Já em Belford Roxo, Márcio Canella (União Brasil), novo chefe do executivo, será sucedido por Marcelo Dino, do mesmo partido. A influencer Sarah Poncio (PROS) assumirá a cadeira de Tande Vieira (PP), eleito prefeito de Resende.
Na Costa Verde, Luiz Claudio Ribeiro (Republicanos), que será o novo prefeito de Mangaratiba, permitirá que Sérgio Fernandes (PSD) ocupe sua vaga na Alerj. Por fim, o novo vice-prefeito do Rio, Eduardo Cavaliere (PSD), será substituído por Átila Nunes, também do PSD.
Entre os deputados federais, Washington Quaquá (PT) foi o único eleito no primeiro turno das eleições municipais. Com 73,74% dos votos, o futuro prefeito de Maricá deixa seu primeiro mandato como parlamentar e sua cadeira na Câmara dos Deputados será ocupada pela Enfermeira Rejane (PCdoB). Ela chega ao cargo pela primeira vez, após três mandatos como deputada estadual pelo Rio, entre 2011 e 2023.
Já o deputado Bebeto, candidato a vice-prefeito de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, segue na disputa para o segundo turno. Após o desfecho das eleições, será definido se a vaga de Bebeto na Câmara será ocupada por um suplente ou não.
Os suplentes são candidatos que, embora não tenham sido eleitos diretamente, ficam como reservas para ocupar uma vaga no parlamento caso o titular deixe o cargo por qualquer motivo, como renúncia, afastamento ou eleição para outro posto.
Nas eleições proporcionais, como para deputados, os suplentes são definidos de acordo com a quantidade de votos recebidos por sua coligação ou partido. Quando um deputado estadual ou federal se afasta do mandato, é o suplente quem assume sua função, garantindo a continuidade da representação parlamentar.
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