Rogério cabocloReprodução

Rio - "Mal interpretado". É isso que a defesa do presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, alega à Comissão de Ética do Futebol Brasileiro. Além disso, os advogados acreditam que a funcionária que fez as denúncias de assédio moral e sexual tinha "total controle da situação" nas conversas que foram gravadas. As informações e alegações estão no documento que foi enviado ao órgão no começo deste mês. As informações são do portal "uol".
Entretanto, a defesa do dirigente reconhece que ele tenha feito comentários "deselegantes" e se manifestou "em tom acima do que se poderia esperar". Além disso, eles alegam que Caboclo não cometeu crime de assédio.
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A defesa de Caboclo diz que a conversa estava fora de contexto, e isso pode ter gerado falsas impressões, além de "contribuir para a exagerada repercussão do episódio". Os advogados também manifestaram o fato de Rogério e a funcionária terem uma relação de amizade de 14 meses e por isso ele pode ter sido "mal interpretado".
Os advogados citaram o art. 8º-A da Lei nº 9.296/96: "A captação ambiental feita por um dos interlocutores sem o prévio conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público poderá ser utilizada, em matéria de defesa, quando demonstrada a integridade da gravação", para poder respaldar a alegação de que as gravações não poderiam ter sido utilizadas pela acusação.