Rio - A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro bateu o martelo e, no julgamento realizado na tarde desta terça-feira, não aceitou o argumento de suspeita de fraude na eleição de 2020 e manteve a validade do resultado que pleito que confirmou Jorge Salgado como o presidente do Vasco. Após a análise de três recursos apresentados pelo próprio clube, pela diretoria eleita e pelo grupo de sócios ligados ao candidato Leven Siano.
No julgamento dos três agravos de instrumento, os desembargadores Fabio Dutra e Sergio Ricardo acompanharam o voto do relator do caso, Camilo Rulière, e, de forma unânime, rechaçaram indícios de fraude na eleição, marcada por polêmica e reviravolta. Na primeira tentativa de realizar o pleito, no dia 6 de novembro, o Superior Tribunal de Justiça, através do presidente Humberto Martins, suspendeu a votação.
A decisão foi ignorada pela Assembleia Geral, que deu continuidade ao processo que apontou Leven Siano como vencedor. Com a retirada das demais chapas, apenas Leven Siano e Sérgio Frias concorreram.
Com a decisão do STJ de suspender a votação, uma nova eleição marcada o dia 14. Com apenas Jorge Salgado e Julio Brant inscritos, o primeiro candidato foi o mais votado. A disputa com Leven Siano, no entanto, teve continuidade na Justiça, com o Leven Siano sempre recorrendo da decisão, sem sucesso.
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