Representantes dos clubes integrantes da Liga Forte Futebol terão a missão de convencer outro grupo a se unir para gerir o BrasileirãoDivulgação
Clubes da Liga Forte assinam contrato de até R$ 4,8 bilhões pelo Brasileirão
Brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Managemen são os invbestidores
Os representantes de 26 clubes da Liga Forte Futebol (LFF), entre eles Fluminense, Atlético-MG, Athletico-PR e Internacional, assinaram nesta segunda-feira (6) o contrato de investimento com a gestora brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management. O acordo pode render até R$ 4,85 bilhões pela criação de uma liga para organizar o Brasileirão.
Entretanto, para chegar a esse valor, é necessário ter acordo com 40 clubes das Séries A e B. Ou seja, convencer os integrantes da Libra, o outro grupo de clubes que possui uma proposta ligeiramente inferior, formado por Botafogo, Flamengo, Vasco, Grêmio, Cruzeiro, RB Bragantino, além dos quatro grandes paulistas.
Caso a Liga Forte não obtenha a adesão dos outros clubes, esse valor cairá para R$ 2,3 bilhões, a serem divididos.
O próximo passo é a aprovação do contrato em todos os conselhos dos clubes. A expectativa é de que todo o processo dure até o fim de abril.
"Este é um momento histórico. A LFF foi construída através de muito estudo e parceria entre os clubes, sempre de forma democrática e através da atuação de comitês que respeitam a representatividade de todos os clubes e decisões por maioria" afirmou o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt.
Entenda os dois grupos de clubes para a formação de uma liga
A Liga Forte Futebol defende um modelo mais igualitário de divisão de receitas, como na Premier League. No formato aprovado pelo grupo, os critérios para a divisão é 45% igualitário, 30% performance esportiva e 25% apelo comercial, sempre com métricas objetivas.
Há uma regra de ouro para que a diferença entre o primeiro e último colocado não seja superior a 3,5 vezes. A LFF conta com a assessoria da XP Investimentos, pelo Monteiro de Castro Setoguti Advogados, pela Álvarez & Marsal e pela LiveMode.
Já a Libra é favorável a um valor maior para os clubes de maior torcida, com divisão das receitas em 40% de maneira igualitária, 30% por performance e 30% por engajamento (média de público nos estádios, base de assinantes de cada time no streaming, número de seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida).
A Libra, cujo processo é comandado pela BTG Pactual, também recebeu uma proposta, em novembro de 2022, de R$ 4,75 bilhões do fundo Mubadala, dos Emirados Árabes. Também por 20% da sociedade.
Os 26 clubes da Liga Forte Futebol
ABC, Atlhético-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Vila Nova, Tombense.
Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio corrêa, Santos, São Paulo, Vasco, Vitória.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.