MarcinhoVitor Silva / SS Press / Botafogo
Justiça nega pedido para jogar na Europa de ex-lateral do Botafogo que atropelou e matou casal
Crime aconteceu no fim de 2020, no Recreio dos Bandeirantes, e jogador fugiu sem prestar socorro
Rio - Réu por atropelar e matar um casal de professores no fim de 2020, o jogador Marcinho teve seu pedido para jogar em um time europeu negado pela Justiça. A decisão, publicada no fim de janeiro, é do juiz Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O processo ainda aguarda as alegações finais da defesa do ex-lateral do Botafogo.
Segundo o "UOL", Marinho alegou à Justiça que não consegue trabalho há mais de um ano e que não tem perspectivas de receber propostas de um time brasileiro. Ele mostrou ter recebido uma proposta do Pafos, do Chipre, para tentar a liberação. Além disso, Marcinho reforça que a carreira de jogador de futebol é curta e pede que o juiz reconsidere a decisão.
De acordo com Marcinho, a proposta do Pafos prevê rescisão imediata caso ele seja condenado pelo crime, com retorno imediato ao Brasil. Por fim, o jogador declarou que sua esposa é "do lar" e que é o único provedor de sua família.
RELEMBRE O CASO
No dia 30 de dezembro de 2020, Marcinho dirigia de forma imprudente pelo Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, quando atropelou e matou o casal de professores Alexandre Lima e Maria Cristina Soares na orla, deixando de prestar socorro. Alexandre morreu no local, enquanto Márcia faleceu sete dias depois.
Segundo o Ministério Público, Marcinho bebeu pelo menos cinco tulipas de chope em um bar horas antes do atropelamento. O órgão afirma que a falta de socorro influenciou na morte do casal.
De acordo com o MP, Macinho estava entre 86 km/h e 110 km/h, sendo que a velocidade máxima permitida na via era de 70 km/h. Após o atropelamento, o jogador fugiu em alta velocidade e deixou seu carro, um Mini Cooper, em uma rua sem número.
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