Taça da Série BCRIS MATTOS/CRUZEIRO

O Ministério Público de Goiás iniciou nesta última terça-feira (14) uma investigação sobre um esquema de fraude de resultados em jogos da Série B do Campeonato Brasileiro em 2022. A operação foi batizada de "Penalidade Máxima" e as investigações apontam que três jogos da última rodada da competição foram manipulados. 
O esquema contou com a participação dos jogadores e movimentou R$ 600 mil. Cada atleta recebeu R$ 150 mil. O grupo responsável pela fraude tinha como objetivo influenciar apostas esportivas de altos valores. Segundo o promotor Fernando Martins Cesconetto, os jogadores envolvidos deveriam cometer pênaltis no primeiro tempo das partidas.
Os envolvidos no esquema são: Romário, ex-jogador do Vila Nova, e Matheusinho, ex-jogador do Sampaio Corrêa. Segundo o jornal "O Popular", o zagueiro Joseph, da Tombense, e o volante Gabriel Domingos, também do Vila Nova, também participaram. Este último teria emprestado a conta bancará para Romário receber o adiantamento. 
O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, foi responsável por denunciar o esquema. O mandatário descobriu o caso três dias após a partida contra o Sport, pela última rodada da Série B, por meio de pessoas de fora do clube, e foi atrás dos envolvidos. Romário teve o contrato rescindido no dia 30 de novembro do ano passado por "indisciplina grave". 
Logo após rescindir o contrato com Romário, o presidente do Vila Nova ofereceu a denúncia ao Ministério Público de Goiás. Além da partida entre Vila Nova x Sport, os outros dois jogos envolvidos no esquema são Sampaio Corrêa x Londrina e Criciuma x Tombense.