Rio - Torneio alternativo fugindo das organizações da Uefa, a Superliga Europeia vai dando passos para se tornar realidade. Um dos principais nomes na direção esportiva da competição, Anas Laghrari, da empresa A22, que conduz o projeto, afirmou já ter recebido respostas positivas de 20 clubes.
Ainda não foram reveladas as equipes que toparam um caminho diferente para as próximas temporadas do futebol europeu. No entanto, Anas confirmou que, além das aprovações, conta com diversos interessados.
"Estamos conversando com clubes, associações de torcedores e pessoas envolvidas com o cotidiano do futebol. Todos se mostram abertos a entender o projeto, já que, sendo possível e legal propor uma alternativa, os envolvidos desejam colaborar. Podemos trabalhar juntos para melhorar o futebol", disse, em entrevista ao jornal francês "Ouest-France".
O diretor esportivo aproveitou a situação para critica o atual modelo da competição, nivelando ligas e não desempenho esportivo dos clubes dentro dos campeonatos nacionais.
"É preciso entender que é muito mais justo um formato de 'pirâmide europeia', e não um sistema em que o quarto colocado espanhol valha mais que o campeão belga. Quando todos entenderem isso, se voltarão para a nossa iniciativa."
Anas Laghrari trata a "pirâmide" como modelo ideal, dividindo a Superliga, caso seja aprovada, em três divisões com 64 equipes: Estrela, Ouro e Azul, com as duas primeiras tendo 16 clubes participantes e modelo de acesso e rebaixamento. O ingresso à Liga Azul seria a partir da classificação no campeonato nacional.
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