Daniel AlvesAFP

Rio - O julgamento de Daniel Alves entrou no segundo dia. O Tribunal Provincial de Barcelona ouviu 22 testemunhas e, entre elas, estava Bruno Brasil, amigo do ex-jogador, que estava presente na boate na noite do possível estupro. O amigo deu uma nova versão, que contradiz o depoimento anterior, alegou embriaguez e foi questionado pela promotoria.
No depoimento, Bruno Brasil contou que ele e o ex-jogador estavam em grupo e beberam muito. O amigo de Daniel Alves admitiu que ele fez um sinal para o garçom para convidar as meninas para se juntarem ao grupo e que conversou mais com a amiga e com a prima da denunciante. Bruno ainda ressaltou que o brasileiro estava dançando com a vítima e ambos pareciam bem.
"Quando ele (Daniel Alves) saiu do banheiro, eu estava com a prima. Estávamos trocando contas do Instagram, pegando contato um do outro. Ele saiu do banheiro, ficou do meu lado e seguiu dançando, na mesma sala. Ela saiu, falou com todo mundo, se despediu de mim, a prima também e foram embora. Eu não lembro o tempo que levou entre a saída dela e a despedida após o banheiro", disse.
Após o depoimento de Bruno Brasil, a promotoria questionou que, em depoimento anterior, o amigo tinha declarado que Daniel Alves foi ao banheiro porque estava se sentindo mal da barriga e, por isso, foram embora da boate. Bruno alegou que teve que depor em espanhol e a declaração não ficou muito clara. Ele garantiu que o ex-jogador não disse o motivo de ter ido ao banheiro e que foram embora sem motivo.
"O tempo não lembro, mas ainda seguimos lá dentro por um tempo. Já era tarde, já tínhamos bebido muito e por isso foi embora. Não houve uma pessoa que decidiu ir embora. Quando decidimos ir, fomos juntos. Eu deixei ele em casa de carro e depois fui para minha casa. Não a vi chorando no corredor, é muito escuro. Em nenhum momento falamos sobre o que tinha acontecido no banheiro", afirmou.