Kaká era o favorito para o cargo de dirigente na CBF caso Ancelotti assumisse a SeleçãoReprodução/Instagram Kaká

Estados Unidos - Ex-jogador da seleção brasileira, Kaká revelou que foi convidado pela CBF para trabalhar como dirigente de futebol, mas que preferiu não aceitar naquele momento. O nome dele era o favorito caso Carlo Ancelotti assumisse o comando técnico do Brasil. 
"Acabei não aceitando por questões pessoais, familiares. Fiquei muito grato, mas não era o momento. E ainda não é. Quero aproveitar um pouco mais esse tempo familiar. Eu sei o quanto demanda o futebol para se fazer um trabalho bem-feito. E, no momento, foi essa escolha que eu fiz", declarou Kaká, em entrevista ao site 'Quinto Quarto'.
Além disso, o ex-meia reforçou ter vontade de ser dono de um clube no futuro: "É uma das coisas que eu penso sim. Ter um time. Gosto muito dessa ideia de uma gestão geral. É algo que eu gostaria, mas ainda não encontrei uma oportunidade nesse sentido". 
Apesar do desejo, Kaká reiterou a importância de ter cautela antes de tomar qualquer decisão. Ele fez cursos de gestão esportiva desde que se aposentou dos gramados, e pensa que ainda vai achar a oportunidade certa para voltar ao dia a dia de um clube no futebol.
"Nesse meu período de estudos, eu vi o tanto que há de riscos, principalmente financeiro, dentro dessas questões. Por isso vou sempre com muita cautela. Sei da dificuldade que foi para eu conseguir minha saúde financeira e não vou entrar de uma forma equivocada", ponderou.
"Não coloco prazo. Até para não me pressionar. Quero deixar as coisas acontecerem. Estou me aprimorando, conversando com muita gente, entendendo como a indústria funciona. E também não tenho prioridade de onde começar. Provavelmente será em algum dos lugares onde eu joguei, mas não tenho a preferência por Brasil, Itália ou Estados Unidos", completou Kaká.