O Brasil conhece seus três adversários na Copa do Mundo de 2026 no sorteio dos grupos nesta sexta-feira (5), às 14h (de Brasília), em Washington (EUA). Na primeira edição com 48 países, aumenta o número de possíveis adversários, assim como as possibilidades de grupos mais fáceis ou mais complicados assim como existe a chance de um da morte com outro campeão mundial.
Melhores cenários
Num grupo mais tranquilo, o time de Carlo Ancelotti até vai encarar um europeu, já que é obrigatório ter pelo menos um em todos os grupos, mas pode pegar seleções menos tradicionais. Neste caso, há a possibilidade de pegar Áustria, Noruega ou Escócia além de um time da Ásia, um da África ou Nova Zelândia, por exemplo. Ou pode até mesmo ter estreantes em Copas, como Uzbequistão e Curaçao.
Por outro lado, a seleção brasileira pode não ter vida fácil na Copa do Mundo de 2026. Isso porque pode encarar boas equipes, como Marrocos, ou um antigo algoz, como Croácia, no pote 2. Há também a possibilidade de ter pelo caminho a Noruega, que nunca perdeu para os brasileiros e ainda tem Haaland, ou a Tunísia, que deu trabalho em amistoso recente.
Mas a grande incógnita fica por conta do pote 4. Teoricamente são as piores seleções no ranking, mas que terá quatro europeus que vem da repescagem. Inclusive a Itália.
Com a possibilidade de no máximo dois europeus por grupo, o grupo pode ser, por exemplo:
- Brasil, Croácia, Tunísia e Itália
- Brasil, Japão ou Marrocos, Noruega e Itália.
Seleções que o Brasil pode enfrentar na Copa
No pote 2 sai um país e os únicos adversários que têm restrição de ficar no mesmo grupo que a seleção brasileira são Uruguai e Equador. Os outros 10 são:
Croácia (10º no ranking da Fifa) Marrocos (11º) Colômbia (13º) Suíça (17º) Japão (18º) Senegal (19º) Irã (20º) Coreia do Sul (22º) Áustria (24º) Austrália (26º)
Uma outra seleção sairá do pote 3, e as opções dependerão de quem sair do 2. Isso porque o sorteio impede que dois times do mesmo continente fiquem no mesmo grupo, à exceção dos europeus. Com essa regra, o Paraguai com certeza não será adversário.
Noruega (29º) Panamá (30º) Egito (34º) Argélia (35º) Escócia (36º) Tunísia (40º) Costa do Marfim (42º) Uzbequistão (50º) Catar (51º) Arábia Saudita (60º) África do Sul (61º)
Já no pote 4, a mesma regra se aplica. Ou seja, a seleção dependerá de quem saiu antes. A única restrição é quem vier da repescagem mundial 2, que tem a Bolívia na disputa por uma vaga, com Suriname e Iraque.
Jordânia (66º) Cabo Verde (68º) Gana (72º) Curaçao (82º) Haiti (84º) Nova Zelândia (86º) Itália, Irlanda do Norte, País de Gales ou Bósnia Ucrânia, Suécia, Polônia ou Albânia Turquia, Romênia, Eslováquia ou Kosovo República Tcheca, Irlanda, Dinamarca ou Macedônia do Norte RD Congo, Jamaica ou Nova Caledônia
Quem sãos os cabeças de chave
Espanha (1º) Argentina (2º) França (3º) Inglaterra (4º) Brasil (5º) Portugal (6º) Holanda (7º) Bélgica (8º) Alemanha (9º) Estados Unidos (14º) México (15º) Canadá (27º)
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