O Botafogo enfrenta o Audax Italiano hoje, às 21h45, no Nilton Santos, com a vantagem do empate para avançar à segunda fase da Copa Sul-Americana. Como venceu o primeiro jogo em Santiago (2 a 1, gols de Brenner e Pimpão), o time pode até perder por 1 a 0 que se classifica. Na competição, o gol fora de casa é critério de desempate.
O retrospecto diante chilenos mostra um equilíbrio, mas com o Alvinegro levando pequena vantagem: em 27 jogos, venceu 11, perdeu 10 e empatou seis. Mais do que a manter o desejo do bicampeonato sul-americano (o Fogão ganhou a Conmebol de 1993), a classificação renderá aos cofres do clube 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão).
Se avançar hoje, o adversário do time alvinegro na próxima etapa da competição só será conhecido depois da entrada das dez equipes eliminadas da Libertadores (duas na fase pré e oito na fase de grupos).
MARCINHO PEDE APOIO
Na Sul-Americana, o mais longe que o Glorioso chegou foi às quartas de final, e em duas oportunidades: em 2008, o time caiu para o Estudiantes, da Argentina. Na temporada seguinte, o algoz foi o Cerro Porteño, do Paraguai.
Fora da Copa do Brasil (eliminado pela Aparecidense logo no primeiro duelo), a Sul-Americana se tornou o atalho para a Libertadores da América, já que o campeão se classifica para a fase de grupos da principal competição do continente.
O lateral-direito Marcinho pediu o apoio da torcida hoje à noite. Para ele, só o fato de o clube estar em uma competição continental já deveria servir de combustível para lotar o Nilton Santos, como ocorreu na Libertadores de 2017.
"Esperamos que a torcida compareça, pois é uma competição muito importante. Vencendo, passando de fase, temos que chamar a torcida para o nosso lado, pedir apoio", disse.
