O Botafogo volta a campo hoje, às 21h, no Estádio Nilton Santos, para enfrentar o Atlético-PR. E a missão número um da equipe alvinegra será fazer as pazes com a torcida e voltar a conquistar os três pontos em casa. Nos últimos dois jogos no Niltão, o time empatou com Vitória e Ceará.
Os jogadores não escondem que ainda estão ressentidos com o árbitro paulista Leandro Bizzio Marinho, que, na partida contra o Bahia, domingo, em Salvador, deu pênalti inexistente e expulsou Aguirre.
"Pior que a gente conversa com os árbitros, eles não admitem os erros. É complicado jogar assim. Quando acabou o primeiro tempo, a gente ficou sabendo que não foi e fomos falar com ele (Leandro Marinho). O árbitro disse que recebeu orientações e que tinha sido pênalti. Depois que a gente vê que não foi pênalti, é complicado ouvir isso", reclamou Kieza.
Águas passadas, ele agora adverte que o momento é de reação do Alvinegro jogando diante da torcida: "Muito importante vencer em casa. Queríamos vencer o Ceará, porque chegaríamos mais perto da parte de cima da tabela."
Expulso domingo, Aguirre não tem condições de jogo, mas o técnico Alberto Valentim fechou o treino e não antecipou quem será o substituto. Brenner é o principal candidato, mas Luiz Fernando e os meias João Pedro e Renatinho correm por fora. Desfalques contra o Bahia, por problemas físicos, os zagueiros Carli e Yago e o volante Jean ainda são dúvidas.
Na lista de maiores públicos pagantes do Campeonato Brasileiro até agora, o Botafogo aparece somente na 17ª colocação, com média de 7.390 por jogo no Nilton Santos. Por isso, a diretoria colocou ingressos a partir de R$ 5 (meia-entrada para o Setor Norte).
Kieza convocou a torcida alvinegra a comparecer ao estádio. "Sei que nosso torcedor está triste, temos deixado a desejar, mas esperamos que possa vir e nos ajudar contra o Atlético Paranaense. Sem a torcida não somos nada", afirmou.
