Mufarrej (D) 'condecora' Crivella com um escudo do Botafogo - Vítor Silva / Botafogo
Mufarrej (D) 'condecora' Crivella com um escudo do BotafogoVítor Silva / Botafogo
Por Lance
Rio - Por um momento, Marcelo Crivella foi mais torcedor do Botafogo do que prefeito do município do Rio de Janeiro. Nesta terça-feira, em evento realizado no Palácio da Cidade que marcou a renovação da concessão do Estádio Nilton Santos para o Botafogo até 2031, o chefe do estado roubou a cena.

Botafoguense assumido, Marcelo Crivella foi apresentado como "prefeito botafoguense" antes da assinatura da nova concessão, válida por mais três anos e oito meses, sacramentada pelo período entre março de 2013 e novembro de 2016 em que o Estádio Nilton Santos ficou inutilizado por conta das obras para os Jogos Olímpicos. O novo contrato foi feito por uma forma de compensação e terá os mesmos moldes do acordo original, feito em 2007.

Marcelo Crivella foi o "dono da festa". Explicitamente feliz pela notícia envolver seu time do coração, o prefeito comemorou o novo acordo e, além disto, elogiou a maneira que Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo, administra a arena.

"A infraestrutura do Estádio Nilton Santos, a localização, o fato de ser perto do trem, a maneira como é cuidado... Isso tudo é por conta do Nelson Mufarrej, que faz um trabalho extraordinário. É sempre um prazer ir lá. O Botafogo tem cuidado do nosso estádio de maneira impecável", afirmou.

Antes de começar o seu discurso, Marcelo Crivella cantou o hino do Botafogo e fez questão de elogiar João Paulo e Joel Carli, os jogadores presentes no evento. O prefeito afirmou que o meio-campista era um "guerreiro", por ter superado a grave lesão que sofreu em 2017; para o argentino, o elogio foi ainda maior: "o líder de uma defesa que parece dançar balé, porque os movimentos de todos os jogadores são bem sincronizados".
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Em seguida, o prefeito exaltou a importância do clube Alvinegro para o futebol carioca.
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"Não é a maior torcida do Rio, mas digo, sem medo de errar e sei que todos vão concordar comigo, que o Rio de Janeiro não seria o que é se não fosse o Botafogo, base da seleção nos anos 60. O Botafogo sempre entra em campo com uma parte do Rio junto."
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"O estádio do Botafogo ficou fechado durante alguns anos para obras. Agora, nós estamos colocando esse prazo naquela concessão inicial. O Botafogo faz uma administração exemplar em um estádio que é muito bem cuidado. Hoje, nós tivemos a oportunidade de assinar essa extensão e tenho certeza que a população do Rio de Janeiro está com a gente", completou Crivella.

Show à parte, o evento foi de extrema importância para a Prefeitura do Rio de Janeiro e, principalmente, ao Botafogo, que continuará com a administração do estádio por mais 12 anos.
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