Por O Dia

Em meio à indefinição sobre quem será o próximo treinador, o interino Bruno Lazaroni tenta agarrar a oportunidade para mostrar seu valor no Botafogo. O pai, Sebastião Lazaroni, que comandou a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1990, é um dos maiores entusiastas do trabalho do filho.

"É o momento dele, sabe das dificuldades. Sempre se mostrou criativo no trabalho, com muita clareza nas ideias. Buscou preparação, fez faculdade de Educação Física e todos os cursos da CBF. Também foi técnico do sub-13, sub 15... Foi galgando degrau em degrau na profissão", analisou o treinador, que já trabalhou com Bruno por um período no Catar.

O pai, certamente, é um espelho para ele, que dá seus primeiros passos na profissão. Mas Bruno também buscou outras fontes para formar suas próprias convicções.

"Trabalhou com vários profissionais, foi para o banco da escola e criou suas próprias concepções", explicou Lazaroni.

Apesar do discurso otimista, o experiente treinador não vê pressa do filho pela efetivação: "Ele está consciente da interinidade. Sabe da situação do time e pensa em contribuir nesse sentido, dar prosseguimento ao trabalho do Barroca. Mas vai tomar as decisões dele em situações pontuais. Precisa do comprometimento de todos para ter dias melhores. A gente, como pai, sempre fica muito ansioso". 

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