O presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej - Vítor Silva/SSPress/BFR
O presidente do Botafogo, Nelson MufarrejVítor Silva/SSPress/BFR
Por Mais Que Um Jogo
Rio - A diretoria do Botafogo não engoliu o processo que está sofrendo da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). A entidade cobra R$ 100 mil na Justiça de danos morais por conta das críticas e ações feitas pelo clube contra o retorno do Campeonato Carioca. Entretanto, o jogo pode virar e a Ferj pode ter que pagar R$ 72 milhões ao Glorioso. Isso porque o Botafogo vai cobrar da entidade a rescisão do contrato dos direitos de transmissão da competição.

A Rede Globo, dona dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca, anunciou o rompimento de contrato após o Flamengo transmitir em suas redes sociais o jogo contra o Boavista. A emissora usou a cláusula que a Ferj era obrigada a garantir a exclusividade das transmissões para a entidade.

O Botafogo vai usar em seu processo o fato de que, conforme prevê o Regulamento Geral de Competições da Ferj, a entidade precisa autorizar a transmissão de qualquer jogo. A Ferj então teria autorizado o Flamengo a exibir o jogo.

O Glorioso tinha previsão de receber R$ 18 milhões por ano do contrato com a Rede Globo, que estava assinado até 2024. Assim, o clube deixou de arrecadar R$ 72 milhões. Mas antes de entrar no processo o Glorioso pode até mesmo tentar um valor maior. Isso porque o contrato servia de garantia para algusn empréstimos, que agora terão que ser renegociados.