Paulo Autuori  - Vitor Silva / Botafogo
Paulo Autuori Vitor Silva / Botafogo
Por Danillo Pedrosa

Ano após ano, o torcedor do Botafogo tem ficado cada vez mais acostumado com o papel de coadjuvante nas competições nacionais. A estreia do Glorioso no Campeonato Brasileiro, hoje, às 19h15, contra o RB Bragantino, em Bragança Paulista, vai servir para colocar à prova os projetos do clube e, se tudo der certo, devolver aos alvinegros um otimismo que há tempos não se vê em General Severiano.

Algumas contratações, entre apostas como Pedro Raul, consagrados como Kalou — que deve chegar ao Rio nesta semana — e Honda e o velho conhecido Victor Luís colocam o time de Paulo Autori, pelo menos no papel, como candidato a uma vaga na Libertadores. O projeto Botafogo S.A., embora incerto, também enche de esperança os torcedores. Falta saber se o plano vai dar certo e como será a resposta em campo.

Se uma disputa pelo título parece distante a primeira vista, pelo menos um ano tranquilo seria um grande passo a caminho de temporadas mais tranquila. Com exceção de 2016 (quinto lugar), o clube esteve flertando com o rebaixamento nas últimas cinco campanhas, terminando o campeonato com, no máximo, dez pontos de distância para a zona da degola. Em 2014, acabou indo para a Segunda Divisão.

DESFALQUES

Se depender do técnico Paulo Autuori, os alvinegros terão pelo menos o prazer de ver um time que joga para a frente, mesmo diante de adversário com maior investimento, como é o caso do Bragantino.

"Temos que ser leais ao jogo que queremos jogar. Não dá para jogar com 'time A' e renunciar algumas ideias que temos porque o time, teoricamente, é mais forte. Não podemos temer ninguém, precisamos de coragem para colocar em prática o que fazemos nos treinos. Todos queremos ganhar", disse o treinador.

Na partida de hoje, o Glorioso ainda precisa lidar com desfalques importantes Pedro Raul, recém-curado da covid-19, Cícero, ainda com a doença, e Luiz Fernando, com dores na coxa.

 

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