Rio - O julgamento de John Textor no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) foi adiado mais uma vez. O acionista majoritário da SAF do Botafogo seria julgado pelas declarações após a derrota para o Palmeiras, no Brasileirão de 2023. Após uma reunião com o empresário americano, o auditor e vice-presidente Felipe Bevilacqua solicitou mais tempo para analisar o caso após apresentação de novos fatos.
Agora: Felipe Bevilacqua, auditor e vice-presidente, pediu mais tempo para analisar o caso de John Textor após reunião com o estadunidense. Processo retirado de pauta no STJD nesta quinta-feira (18). (@jornalodia) pic.twitter.com/Yznx8YDhzN
Este foi o segundo pedido de vista sobre o caso. O julgamento seria realizado no último dia 9, mas o auditor e vice-presidente Felipe Bevilacqua solicitou o adiamento. Relator do caso denunciado na semana da partida, Mauricio Neves Fonseca defendeu a suspensão de 105 dias (90 por ofensa à honra e 15 por invasão de campo) e multa de R$ 75 mil a John Textor.
O processo corre desde novembro. Textor foi denunciado três vezes no artigo 243-F (ofensa à honra) e uma no 258-B (invadir local destinado à equipe de arbitragem ou o local da partida). O empresário chegou a ser suspenso preventivamente por 30 dias. Depois, em julgamento de primeira instância, o executivo recebeu suspensão de 35 dias e multa de R$ 25 mil, já descontando os 28 dias cumpridos na suspensão preventiva.
Textor foi absolvido por unanimidade do artigo 258-B. Já o primeiro 243-F, direcionado ao árbitro Bráulio da Silva Machado, foi descaracterizado e modificado para o 258, sendo atribuída pena de 15 dias de suspensão por maioria. As outras duas denúncias no 243-F foram aglutinadas, definindo punição de 20 dias e multa de R$ 25 mil. A defesa entrou com recurso de efeito suspensivo e obteve sucesso.
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