Botafogo goleou o Peñarol por 5 a 0 na semifinal da LibertadoresAFP

Rio - O Botafogo está muito perto da final da Libertadores pela primeira vez em sua história. O Glorioso não fez um bom primeiro tempo, mas deslanchou na etapa final e goleou o Peñarol, do Uruguai, por 5 a 0, nesta última quarta-feira (23), no Nilton Santos, pelo jogo de ida da semifinal, com uma atuação de gala. Autor do gol que fechou a conta, Igor Jesus revelou um pedido do técnico Artur Jorge.
"No primeiro tempo, tivemos um pouco de dificuldade para entrar entre as linhas, mas no intervalo o Artur Jorge ajustou tudo e pediu para que a gente rodasse a bola mais rápido para desequilibrar. Com as infiltrações que tivemos no segundo tempo, conseguimos quebrar as linhas deles e chegar até o gol, onde definimos o jogo", contou Igor Jesus.
De acordo com dados do "Sofascore", o Botafogo teve 71% de posse de bola no primeiro tempo, mas finalizou apenas sete vezes e obrigou o goleiro a realizar uma única defesa, que veio já no fim. Já na etapa final, o cenário foi outro. O time comandado por Artur Jorge finalizou 15 vezes e anotou cinco gols – um terço dos arremates. A eficácia evidenciada pelos números foi percebida por Alexander Barboza.
"Sim, acho que no primeiro tempo não encontramos muitos caminhos. Eles estavam um pouco fechados, mas estavam fazendo muito desgaste também porque a bola era nossa. No segundo tempo, a nossa eficácia fez com que os gols saíssem. Estamos muito felizes pelo resultado, sabendo também que a semana que vem tem mais um jogo e que não tem nada definido ainda", analisou.
O zagueiro Bastos, por sua vez, apontou que o Alvinegro conseguiu colocar suas características em prática no retorno do intervalo. O jogador angolano reforçou as palavras dos companheiros em relação aos ajustes do técnico Artur Jorge.
"Voltamos com mais vontade e também aquilo que o mister tem pedido sempre, que é fazermos o nosso jogo. O Peñarol, no primeiro tempo, tentou tirar proveito do antijogo, mas não conseguiram sair felizes no final. Conseguimos os gols. Acho que a característica do nosso futebol é criar, ter a posse de bola e fazer a pressão alta. E nós conseguimos interpretar isso no segundo tempo", pontuou.