
Cinco vezes eleito o melhor jogador do mundo, multicampeão pelo Barcelona, Messi tem uma obsessão: conquistar um título com a Argentina, objetivo que persegue desde o Mundial da Alemanha, em 2006, seu primeiro torneio oficial. Para evitar nova frustração, ele terá a difícil missão de eliminar o Brasil na Copa América, terça-feira, no Mineirão. E vai encarar um retrospecto nada animador — em nove duelos como profissional diante da Amarelinha, saiu vitorioso em apenas três.
Aos 32 anos, Messi tem na memória o primeiro confronto com o Brasil. Em 2006, viu a equipe do técnico Dunga fazer 3 a 0, gols de Elano (2) e Kaká, em amistoso em Londres. Quase um ano depois, o camisa 10 jogou mal e levou novo 'chocolate', na final da Copa América: 3 a 0, gols de Júlio Baptista, Daniel Alves e Ayala (contra).
No terceiro encontro, em 2008, pelas Eliminatórias, o placar de 0 a 0, no Mineirão, só amenizou a frustração de Messi, que sucumbiria com a sua seleção no returno: derrota por 3 a 1, gols de Luis Fabiano (2) e Luisão (Dátolo descontou), em Rosário, cidade natal do craque.
O troco de Messi veio em 2010: gol e vitória por 1 a 0, no Catar, sobre a equipe de Mano Menezes. Motivado, ele roubou a cena em 2012: balançou a rede três vezes na vitória por 4 a 3, nos EUA, sobre um Brasil cheio de jogadores sub-23, visando aos Jogos de Londres.
No Superclássico, em 2014, Messi perdeu pênalti e o Brasil fez 2 a 0, gols de Diego Tardelli, na China. Sofreu novo revés em 2016, nas Eliminatórias: 3 a 0 (Coutinho, Neymar e Paulinho). Em 2017, saboreou um triunfo: 1 a 0 (Mercado), em Melbourne, a primeira derrota de Tite pelo Brasil. Terça-feira, Messi quer vencer outra vez para dar o penúltimo passo rumo ao primeiro título pela Argentina.