Sem deixar o amor de lado, a rivalidade toma conta da casa de Daniel Ramalho e María Andrea Pupi em dia de Brasil x Argentina. Junto há dez anos, o casal que mora em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, está dividido para a semifinal da Copa América, esta noite, mas não deixa a paixão pelo futebol atrapalhar a relação.
"Assistimos aos jogos juntos, mas sempre com muito respeito. Não sei como vai ser dessa vez, já que faz um tempo que não tem um Brasil e Argentina valendo algo importante. Geralmente, quem fica mais chateado quando perde sou eu (risos)", conta o flamenguista Daniel, que, pelo menos quando o assunto é o Rubro-Negro, já conseguiu converter a esposa, que simpatiza com o Boca Juniors na Argentina.
E a rivalidade dentro de casa ganhou mais um ingrediente há três anos, com o nascimento de María Luz, a primeira filha do casal. Enquanto ela ainda não decide para quem torcer, cada um tenta trazer a filha para o seu lado. "Esse Brasil e Argentina é especial porque vai ser o primeiro importante desde que a nossa filha nasceu. E ela ainda não definiu para quem vai torcer. Eu tento fazê-la torcer pro Brasil, e a mãe tenta puxar a sardinha para o lado dela", afirma Daniel.
Mas, se o que está em jogo não é seu país, o casal esquece a rivalidade, a ponto de Daniel ter torcido pelo título mundial da Argentina em pleno Maracanã: "Coloco camisa da Argentina, torço junto. Mas só faço isso porque ela faz com o Brasil também. Às vezes, acho até que ela torce mais para o Brasil do que eu", destacou.
Daniel acredita em vitória brasileira por 3 a 1. Já María Andrea é mais modesta: 1 a 0. "E nem quero arriscar o autor do gol", brincou a torcedora.
