Palco de duas finais de Copa do Mundo e duas de Copa América, o Maracanã foi a casa da Seleção por muitos anos. Seja por opção ou por questões políticas da CBF, o 'Maior do Mundo' foi relegado a segundo plano e outros estádios assumiram essa preferência nos últimos seis anos.
Desde a reinauguração, em 2 de junho de 2013, o Maracanã recebeu a Seleção apenas duas vezes, enquanto Mineirão e Mané Garrincha sediaram cinco jogos cada um. Em Belo Horizonte, só foram disputadas partidas oficiais. Já o estádio da capital federal ainda recebeu mais dois jogos da seleção olímpica.
Os dois não foram os únicos à frente do Maracanã. Outros cinco estádios receberam a Seleção mais vezes, inclusive o Gillete Stadium, nos Estados Unidos, palco de três jogos. Os outros foram a Fonte Nova e as arenas do Corinthians e do Grêmio (com três), além do Castelão (quatro).
O distanciamento recente foi tão grande que, pela primeira vez, o Maracanã não viu a Seleção nas Eliminatórias para a Copa de 2018. Os cariocas só não ficaram completamente órfãos porque tiveram um amistoso com a Colômbia no Engenhão, em 2017, e também comemoraram juntos a conquista do ouro olímpico em 2016. Nesse torneio, assim como na Copa de 2014, a tabela — com aval da CBF — só colocou o Maracanã no caminho brasileiro na partida decisiva. Mas daquela vez deu certo, assim como nesta Copa América.
O reencontro poderia ter acontecido antes da final. A comissão técnica queria um amistoso de preparação no Maracanã, em junho, mas a negociação não foi para a frente e somente no domingo Tite realizará o sonho de comandar a Seleção no Maracanã. "Vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção brasileira, vou treinar no Maracanã", festejou.
