Bruno Sávio, do Bolívar, em dividida com Varela, do FlamengoPablo Porciuncula/AFP

Rio - O Flamengo largou na frente nas oitavas de final da Libertadores com a vitória por 2 a 0 sobre o Bolívar e joga com boa vantagem na volta, na próxima quinta-feira (22), em La Paz, a 3.600m acima do nível do mar. Os bolivianos estão confiantes que podem reverter este cenário dentro de casa. O meia brasileiro Bruno Sávio, destaque da equipe, apontou algumas situações que possam favorecer.
"Eu acho que o que pode ser determinante é a questão do calendário brasileiro. Acho que isso influencia muito. Acho que esse monte de lesão não é a toa. O calendário está desfavorecendo eles. Eles fizeram muitos jogos pesados, de alta intensidade. Tem mais um no domingo (contra o Botafogo), que acho que vai prejudicar muito. Só que a gente tem que pensar em nós também. Fazer o nosso e bem feito. Eu creio que a nossa equipe tem uma qualidade que pode fazer diferença também", disse o camisa 10 da equipe boliviana, na zona mista do Maracanã.
O Bolívar jogou outras duas vezes contra o Flamengo neste ano, ambas pela fase de grupo da Libertadores. No primeiro jogo, em La Paz, vitória por 2 a 1, e na volta, no Maracanã, 4 a 0 para o Rubro-Negro. Contextos diferentes, e isso dá ânimo para os líderes do Grupo E.
"No último jogo a gente vinha já classificado praticamente, e tentamos propor mais o jogo, sair mais. Desta vez a gente veio um pouquinho mais fechado, pensando também na eliminatória, no jogo de volta. Acho que a diferença é essa também", afirmou Bruno.
"Está aberta a série. Tem um jogo lá que é difícil para eles. Vamos tentar fazer o nosso trabalho bem feito e conseguir conquistar a classificação lá. Claro, respeitando sempre a equipe deles, que é uma grande equipe, só que a gente tem uma grande equipe também, também com todas as condições de chegar e fazer um bom jogo", concluiu.