Flamengo's head coach Tite gestures during the Copa Libertadores quarter-final first leg football match between Brazil's Flamengo and Uruguay's Peñarol at the Maracana stadium in Rio de Janeiro, Brazil, on September 19, 2024.Mauro PIMENTEL/AFP

Rio - Pressionado após a derrota por 1 a 0 para o Peñarol na última quinta (19), pela Libertadores, Tite viverá uma sequência de "vida ou morte" pelo Flamengo nas próximas semanas. O treinador terá a dura missão de conseguir manter o Rubro-Negro na briga pelos três títulos que disputa na temporada - Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.
Pelo campeonato nacional, o clube da Gávea enfrenta o Grêmio neste domingo (22), às 18h30 (de Brasília), na Arena do Grêmio, e o Athletico-PR no domingo seguinte, às 20h (de Brasília), no Maracanã. Os duelos, apesar de serem contra times da parte de baixo de tabela, são importantes para o Fla não deixar o líder Botafogo aumentar a vantagem na tabela. Atualmente, oito pontos separam os rivais.

Porém, o desafio está no fato de que os compromissos pelo Brasileirão serem entre o jogo da volta das quartas de final da Libertadores, contra o Peñarol, no Uruguai. Para avançar à semifinal, o clube carioca precisará vencer por dois ou mais gols de diferença. Caso contrário, a vaga será decidida nos pênaltis.
Tendo isso em mente, o treinador optou por deixar 12 jogadores no Rio de Janeiro, indo para o duelo com os gaúchos recheado de reservas no time titular, de olho na partida contra os uruguaios pela competição continental.
Além disso, no início de outubro, há o primeiro confronto contra o Corinthians, válido pela semifinal da Copa do Brasil.
Portanto, apesar de ter bons números no comando do Flamengo - 33 vitórias, nove empates e 11 derrotas em 55 jogos -, Tite terá dias intensos por vir para recuperar o apoio do torcedor rubro-negro, que demonstra já ter perdido a paciência com o técnico.