Gabigol não foi bem no clássico Flamengo x Fluminense, pelo BrasileirãoMarcelo Cortes / Flamengo

Gabigol voltou a ganhar uma sequência de jogos pelo Flamengo, com a chegada de Filipe Luís, mas segue sem entregar bom desempenho. A derrota por 2 a 0 para o Fluminense foi a quarta partida seguida em que o atacante foi titular e ficou em campo mais de 70 minutos, mas segue sem fazer gol ou, até mesmo, ser perigoso.
Em má fase desde a temporada passada, o ídolo da torcida perdeu espaço com Tite, conviveu com uma suspensão por tentativa de fraude de exame doping e ainda sofreu com lesões. E assim, jogou pouco em 2024 (são 31 partidas) e teve menos minutos em campo, o que acabou servindo como um dos motivos apontados para as más atuações quando saía do banco.
Mas a sequência como titular ainda não surtiu efeito e o que se vê é um Gabigol com a mesma dificuldade de antes. Tanto que, nesses quatro jogos, teve mais impedimentos do que que finalizações, por exemplo.

Pouca efetividade no ataque

Contra Athletico-PR, Bahia, Corinthians e Fluminense, o atacante do Flamengo só teve duas grandes chances de gol em sete finalizações: três foram no alvo, duas para fora e outras duas bloqueadas. Os dados são do site 'Sofascore'.
Por outro lado, ele ficou impedido em oito lances, fora as outras posições de impedimento em que não recebeu a bola e, por isso, não entram nas estatísticas. Apesar desses números, Filipe Luís saiu em defesa do amigo e agora comandado.
"O que eu mais peço ao Gabi é que ele se posicione onde seja produtivo. Que possa atacar os espaços, que é o que ele faz de melhor. Cair no impedimento é uma leitura que ele não está tendo. Mas é menos pior do que vir buscar a bola no pé, como vinha fazendo nos anos anteriores", avaliou o treinador, que vê um motivo para essa mau posicionamento:
"Um cara que estava há bastante tempo sem jogar, então esse timing (do impedimento) não está nas melhores condições. Mas a tendência é que melhore".

Outras estatísticas de Gabigol

Apesar de voltar a fazer a dupla de sucesso com Bruno Henrique, o camisa 99 ainda não se entendeu como antes com o ele e os companheiros. Tanto que só conseguiu dois passes decisivos nesses quatro jogos, os dois contra o Fluminense.
Ao todo, Gabigol participou de 87 ações com a bola, numa média de 22 por jogo. E perdeu a posse em 14 oportunidades, sendo que oito foram no clássico de quinta.
Ele jogou o tempo todo contra Athletico-PR e em 86 minutos contra o Corinthians. Já contra o Bahia foi substituído mais sendo, após 73 minutos jogados. E na última partida, ficou em campo 79.

Nova chance pelo Flamengo

Com contrato até o fim do ano, Gabigol só tem a Copa do Brasil como opção de conquistar um último troféu, caso não renove. Acostumado a fazer gols decisivos pelo Rubro-Negro, ele tem mias uma chance para encerrar o jejum de três meses sem balançar redes e voltar a ser efetivo.