Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt fez um balanço dos dois anos de gestãoMailson Santana/Fluminense
Presidente do Fluminense diz que há espaço para mais contratações
Mário Bittencourt também aposta em equacionar as dívidas em nove anos
O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, apresentou nesta sexta-feira (18) um balanço de seus dois anos de gestão. Entre os temas abordados, o dirigente também falou sobre a possibilidade de reforços para a sequência da temporada e avisou que ainda há espaço na folha salarial para trazer mais algum nome para as oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil, além da disputa do Brasileirão.
"Tivemos a contratação de reforços para a Libertadores e todos sabem que mantivemos uma folha compatível com o orçamento. Não chegamos ainda a 30% (de aumento na folha, como previsto) e ainda temos um espaço para que alguma outra contratação possa vir. Estamos avaliando a possibilidade de algum reforço para a sequência", afirmou Mário, referindo-se ao aumento de 30% da folha salarial em relação a 2020, caso o Fluminense disputasse a Libertadores neste ano.
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Durante a apresentação dos números de sua gestão, Mário afirmou que foram pagos R$ 150 milhões em dívidas e que o Fluminense conseguiu uma economia de R$ 22 milhões em acordos judiciais. Apesar das dívidas superarem R$ 700 milhões, o dirigente acredita ser possível equacionar as contas em nove anos.
"Se a gente não tivesse conseguido pagar essa dívida, hoje ela giraria em torno de R$ 900 milhões. Conseguimos manter no patamar que estava, e isso está nos fazendo entrar em uma fase de credibilidade. Com isso, temos conseguido fazer uma redução realmente real e drástica do passivo. Assim, muita gente já está começando a aceitar receber com desconto de 30% a 40%. Acreditamos que, se o clube pagar uma média de R$ 60 e R$ 70 milhões por ano de passivo, em nove anos estará saneado", avaliou.
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