Antes de Arias cobrar o pênalti que garantiu o 2 a 0 e o título da Recopa sobre a LDU, Marcelo pegou a bola assim que o juiz assinalou a falta dentro da área. A ideia era fazer com que os jogadores da LDU fossem provocá-lo, para tirar o foco no companheiro colombiano. A tática funcionou, como o próprio lateral revelou.
"Foi uma estratégia de um cara experiente (risos). Eu não sei bater pênalti, a realidade é essa. Não sei. E quem é o batedor oficial do time é o Arias. E eu pensei: 'cara, o goleiro vai achar que é o Marcelo que vai bater pênalti, então eu vou ficar ali'. E o goleiro realmente veio e falou tudo que tinha que falar para mim. E na hora de bater, entreguei a bola para o Arias, que não ouviu nada. Meio que não teve a pressão (dos adversários)", explicou Marcelo.
O gol de pênalti que deu a conquista da Recopa, por sinal, foi no mesmo lugar que, em 2008, o Fluminense perdeu três cobranças e viu a LDU conquistar a Libertadores naquele ano. O goleiro atual do time equatoriano, Alexander Domínguez, era um dos reservas de Cevallos naquela decisão.
Tinha que ser com um pênalti. Tinha que ser naquele gol. Tinha que ser o Fluminense Football Club.
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