Fernando Diniz vive momento ruim no FluminenseLucas Mercon / Fluminense

Rio - Fernando Diniz vive a pior crise no Fluminense desde 2019. Após a derrota para o Atlético-GO, de virada, no Maracanã, o treinador ficou pressionado e a permanência dependerá dos próximos resultados. O coro pela demissão ganhou força na arquibancada, mas ele possui o respaldo da diretoria e do elenco, e isso não deve acontecer — pelo menos por enquanto.
Em 2019, Diniz foi demitido após o desempenho ruim do Fluminense no primeiro turno do Brasileirão. Na primeira passagem, o treinador teve 49,2% de aproveitamento, com 18 vitórias, 11 empates e 15 derrotas em 44 jogos. Já na segunda passagem, o aproveitamento subiu para 58,3%, mas tem apresentado uma queda a cada temporada.
Diniz retornou para o Fluminense em 2022. No primeiro ano, o Tricolor foi semifinalista da Copa do Brasil e terceiro colocado no Brasileirão, e o treinador obteve 65,9% de aproveitamento. O número caiu para 57,4% no ano passado, mas o trabalho continuava em alto nível e foi consolidado com as conquistas do Carioca e Libertadores. Já neste ano, o aproveitamento caiu drasticamente para 48,8%.
O Fluminense venceu apenas uma equipe da Série A do Brasileirão nesta temporada — o Vasco no primeiro turno. Em 2024, o treinador soma 11 vitórias, oito empates e nove derrotas em 28 jogos, com 35 gols marcados e 33 sofridos. O Tricolor não vence há seis partidas no Brasileiro e ocupa a penúltima colocação com apenas seis pontos conquistados.
Para tentar aliviar a crise e ganhar uma sobrevida no cargo, Fernando Diniz deve promover mudanças na próxima partida. O Fluminense volta a campo nesta quarta-feira (19), às 21h30 (de Brasília), contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, pela 10ª rodada do Brasileirão.