Fábio caminhou na linha tênue entre ser vilão e herói no confronto de oitavas de final da Libertadores contra o Grêmio. Os erros no segundo gol sofrido na derrota por 2 a 1, em Curitiba, e na vitória pelo mesmo placar no Maracanã poderiam reduzir o enorme crédito que tem com a torcida do Fluminense, mas as defesas de dois pênaltis foram determinantes para a classificação para as quartas de final e impediram uma 'mancha' na imagem dele com os tricolores.
Quem tem o brasileiro com mais jogos na história da CONMEBOL #Libertadores?
"Temos que parar com essa situação de que, se sofreu gol, é culpa de alguém ou do goleiro, principalmente. É preciso analisar que é um conjunto, aqui não é tênis, não é (um esporte)individual. A gente tenta ajudar e fazer o melhor, Assim como todos dentro de campo. Se não tivesse classificado a culpa seria minha. Eu não fui herói. Deus preparou dessa forma, tinha que sair o gol do Grêmio", avaliou.
A pouco mais de um mês de completar 44 anos, o goleiro do Fluminense vê o trabalho no campo como uma resposta a quem duvida de sua condição de seguir em alto nível apesar da idade.
"Minha carreira é assim. Estou com quase 44 anos e sempre tentando fazer o melhor. Se as pessoas infelizmente acham que não tenho condição, meu dia a dia prova isso. Creio que estou jogando o meu melhor possível, melhorei muito em todos os fundamentos", afirmou.
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