Coletiva do presidente do Fluminense, Mário BittencourtMarcelo Gonçalves/Fluminense FC
Mário fala em união, valoriza encontro com a torcida do Fluminense e mostra apoio a Mano
O presidente do Tricolor concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (1º)
Rio - O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, fez um discurso de união na entrevista coletiva que concedeu nesta terça-feira (1º). Ele deu destaque para o momento do Tricolor, que luta contra o rebaixamento e destacou a importância do clube e dos torcedores estarem juntos para o time sair dessa situação.
"Essa minha coletiva nada mais é do que com o objetivo da gente poder conversar um pouco com vocês, com a nossa torcida também, para falarmos do momento que estamos vivendo no clube, nossa situação ruim no campeonato. Dizer que é um momento que a gente precisa de união. União do clube, união da torcida, união das pessoas que amam o clube para sair dessa situação incômoda", disse Mário.
"É uma situação que perdura ao longo do ano de 2024 por uma série de motivos. Vou abrir para perguntas, mas quero dizer a vocês que o objetivo da gente estar aqui hoje... Como em outras oportunidades na história do clube, não é a primeira vez que o clube por uma situação difícil dentro do campo, para que a gente possa buscar entendimento, buscar estar unido e junto. E que, a partir de quinta-feira, voltar a trilhar o caminho das vitórias. Caminhar até o fim do campeonato com dignidade, trazer os resultados que nos deixarão na primeira divisão e quem sabe até para uma classificação para uma competição sul-americana", concluiu.
Mais cedo, membros de organizadas do Fluminense se reuniram com a diretoria e a comissão técnica de Mano Menezes no CT Carlos Castilho. Mário não conseguiu estar presente, mas destacou a importância desse encontro. O mandatário ressaltou que o Fluminense está de portas abertas para receber a torcida e as críticas, desde que se forma pacífica, como no caso desta terça.
"Os torcedores vieram aqui cobrar, como já aconteceu em outras oportunidades. A gente tem sempre uma conduta que, desde que seja um movimento de cobrança sem violência, mesmo que forte, mas que pacífico, vamos estar sempre de portas abertas para receber. Há cerca dois meses, já tinha ocorrido um movimento nesse sentido. Recebi algumas lideranças nas Laranjeiras. Hoje, ele (Matheus Montenegro) os recebeu junto com Paulo Angioni, com o próprio treinador, e fazer parte. O clube é uma comunidade, onde todos são importantes. O time é importante, os profissionais que aqui estão, torcedores, as torcidas. Tivemos a maior dignidade e honra para recebê-los, vieram fazer as cobranças pacíficas", destacou Mário.
"Foram cobranças pacíficas. Até mesmo para entender o momento que a gente está passando, e a gente deu todas as explicações que entendemos serem as explicações que nos levam a estar nesse momento. Toda vez que for desse jeito, e acho que vale como exemplo para outros clubes. As cobranças e críticas são normais, e estamos aqui para recebê-las, desde que a gente tenha o mínimo de ordem. Que a gente possa estar de portas abertas para esse contato. O que saiu de hoje aqui da reunião é que a gente vai estar unido até o final, como fizemos em 2009", prosseguiu.
O técnico Mano Menezes também esteve em pauta na entrevista coletiva. Mário, então, deu destaque para os números do treinador no Brasileirão e garantiu que não passou pela cabeça da diretoria mexer no comando do time.
"Quando ele chegou aqui, o time tinha seis pontos. Aproveitamento muito ruim, éramos lanternas do campeonato. De lá para cá, no Campeonato Brasileiro, ele tem 50% de aproveitamento. Hoje, quem tem 50% são os clubes que estão em sétimo, oitavo, nono lugar. Os times que estão muito perto da gente, tanto na zona (de rebaixamento) quanto fora tem 33%, 37%, 38% de aproveitamento. A gente tinha o objetivo, sim, das Copas, de ir adiante. É difícil ser o atual campeão da Libertadores, estar numa quartas de final e fazer uma prioridade. Obviamente que disputamos as Copas para vencer, mas o objetivo principal quando a gente trouxe o treinador era que a gente pudesse sair dessa situação incômoda do Campeonato Brasileiro", afirmou Mário.
"Essa oscilação... Sei que todo mundo fica muito triste e chateado depois da derrota. A gente também. O sentimento e igual, com uma única diferença: precisamos ter a cabeça fria no dia seguinte para enfrentar os novos desafios e não tomar decisões precipitadas. Vocês sabem muito bem que que a nossa diretoria não é precipitada especialmente com relação à troca de comando, de treinadores etc. Em nenhum momento passou pela nossa cabeça mexer no comando", completou.
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