Rio - O Fluminense viveu uma temporada turbulenta. Após iniciar o ano como atual campeão da América e conquistar o título da Recopa Sul-Americana, o Tricolor enfrentou problemas com falta de planejamento, viu o técnico Fernando Diniz deixar o cargo e dar lugar a Mano Menezes. Uma das maiores dificuldades foi a falta de eficiência no ataque.
Mano Menezes chegou ao Fluminense em agosto e precisou solucionar muitos problemas, como a fragilidade defensiva. Isso, pelo menos, deu certo, já que o Tricolor teve a quarta melhor defesa do Brasileirão. Porém, o ataque trouxe dor de cabeça, sendo o terceiro pior com 33 gols marcados em 38 jogos (superior apenas aos rebaixados Cuiabá e Atlético-GO).
O problema ofensivo foi algo que marcou o ano. Se nos últimos anos Cano fez mais de 80 gols somados, esse ano o argentino sofreu com lesões e fez apenas sete. Quem foi o protagonista do ataque foi Jhon Arias, que tem o futuro incerto. O colombiano fez 14 gols e foi o artilheiro do time. Porém, esse foi o menor número de um artilheiro do Fluminense no século.
Arias igualou as marcas de Romário e Ramon em 2004, além de Thiago Neves em 2007, que também foram os artilheiros com 14 gols. Desde o início da gestão do presidente Mário Bittencourt em 2019, o menor índice era do também colombiano Yony González, que fez 17 gols em 2019, ano em que o Fluminense também brigou contra o rebaixamento no Brasileirão.
Artilheiros do Fluminense no século:
2001: Agnaldo – 21 gols 2002: Magno Alves – 39 gols 2003: Romário – 18 gols 2004: Romário e Ramon – 14 gols 2005: Tuta – 33 gols 2006: Tuta – 18 gols 2007: Thiago Neves – 14 gols 2008: Washington – 37 gols 2009: Fred – 22 gols 2010: Fred – 18 gols 2011: Fred – 34 gols 2012: Fred – 30 gols 2013: Rafael Sóbis – 17 gols 2014: Fred – 27 gols 2015: Fred – 22 gols 2016: Cícero – 16 gols 2017: Henrique Dourado – 32 gols 2018: Pedro – 19 gols 2019: Yony Gonzalez – 17 gols 2020: Nenê – 20 gols 2021: Fred – 20 gols 2022: Germán Cano – 44 gols 2023: Germán Cano – 40 gols 2024: Jhon Arias – 14 gols
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