Patrício Pitbull criticou a fusão entre Bellator e PFL e quer ser liberado do contrato(Foto: Lucas Noonan/Bellator MMA)

Em meio a uma reformulação, a PFL MMA vai encerrar as operações do Bellator. O jornalista Ariel Helwani afirmou que a franquia optou pela decisão de não manter os eventos do Bellator em 2025. O fato, obviamente, repercutiu entre as estrelas que estão sob contrato dos eventos.

Patrício Pitbull, que para muitos é o maior nome da história do Bellator, se tornou um crítico público após a fusão das duas empresas. O campeão peso-pena declarou em sua conta no X (o antigo Twitter) que a organização foi "arruinada" nos últimos anos.

"RIP (Descanse em paz), Bellator. É triste que tenha chegado ao fim e que a organização tenha tido uma morte tão dolorosa. Sabotada pelos executivos da Viacom em seus últimos anos, depois vendida para pessoas indiferentes que fizeram de tudo para arruiná-la", publicou Pitbull.

Atual campeã peso-pena do Bellator e da PFL, Cris Cyborg não quis entrar em maiores detalhes sobre o fim da empresa. A curitibana apenas projetou seus próximos passos: "Eu fiz algumas coisas incrivelmente memoráveis no Bellator. Derrotei Larissa Pacheco para vencer o campeonato da PFL. Ansiosa para fazer mais memórias antes de me aposentar", escreveu a lutadora no X.

Nos últimos dias, a PFL já tinha anunciado o fim do formato de temporada regular, playoffs e os cobiçados prêmios de US$ 1 milhão (cerca de R$ 6 milhões). Agora, será apenas um GP com prospectos da companhia, valendo US$ 500 mil. O evento vai adotar o mesmo formato de disputa do UFC, onde o campeão de cada categoria vai enfrentando os melhores de cada divisão.

O Bellator foi criado em 2008 e chegou a ter o auge em meados da década passada até o início da pandemia de Covid-19. Então liderada por Scoot Cooker e sob o poderio financeiro da Viacom (uma dos maiores conglomerados de mídia dos Estados Unidos), a companhia chegou a ter grandes nomes e GPs que agitaram os fãs de MMA.