Tóquio - Cada movimento de Simone Biles no Centro de Ginástica de Ariake é um flash. Dona de 19 medalhas de ouro em campeonatos mundiais e de mais douradas em sua primeira Olimpíada, nos Jogos do Rio-2016, a ginasta compartilhou com fãs e seguidores nas redes sociais a pressão em Tóquio. Na classificatória de domingo, ela garantiu vaga em todas as finais, mas cometeu falhas ao longo do percurso pelos aparelho. Apesar de brilhante, deixou claro que é um ser humano como os demais atletas.
"Não foi um dia fácil ou o meu melhor, mas consegui superá-lo. Eu realmente sinto que às vezes tenho o peso do mundo sobre meus ombros. Eu sei que eu ignoro e faço parecer que a pressão não me afeta, mas às vezes é difícil... hahaha! As Olimpíadas não são brincadeira! Mas estou feliz que minha família foi capaz de estar comigo virtualmente eles significam o mundo para mim", postou Biles.
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A ginasta desembarcou em Tóquio com o status de maior estrela das Olimpíadas. Cinco anos depois dos Jogos do Rio, o sarrafo subiu. A crítica especializada alimenta a expectativa de que a fenomenal atleta americana conquiste mais seis ouros no Japão.
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Com a aposentadoria do compatriota Michael Phelps, nadador recordista de medalhas olímpicas, com 28, sendo que 25 de ouro, em quatro edições, e do velocista jamaicano Usain Bolt, único tricampeão em duas modalidades de pista em Jogos Olímpicos (100m e 200m), todos os holofotes se voltaram à Simone Biles.
Com talento de sobra, a ginasta atrairá a atenção de todos na disputa da primeira medalha nesta terça-feira, às 7h45, na final por equipes pela seleção de ginástica artística feminina dos Estados Unidos. Sem dúvida, imperdível.
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