"Estou feliz com a caminhada que tive até aqui. Trabalhamos muito e tive uma equipe muito dedicada. Mas é muito difícil, para um atleta olímpico, chegar tão próximo de uma medalha e não conseguir conquistar", afirmou Ana.
Agora, passada a frustração, ela quer tirar lições desse momento difícil: "Quero analisar muito bem tudo o que aconteceu, ver onde eu perdi tempo, e voltar mais forte para competir no C1 e no caiaque cross com a cabeça no lugar", comentou.
Com duas categorias ainda para competir, a atleta disse que agora o momento é de manter o foco para conseguir mais resultados satisfatórios: "É levantar a cabeça nas provas que restam para continuar dando o meu melhor nos Jogos. Eu estou muito orgulhosa de tudo", disse em tom emocionado.
Para Ettori Ivaldi técnico da Canoagem Slalom, o quarto lugar do Brasil em Paris é bastante representativo: "A Ana foi muito bem na final, teve um ótimo desempenho. Ela esteve bastante focada na competição e agora é manter o ritmo para as provas que restam na canoagem", comentou o treinador.
Em sua quarta participação olímpica, Ana Sátila chegou perto do pódio no K1 da canoagem slalom neste domingo. A brasileira de 28 anos terminou na quarta colocação, melhor resultado do Brasil na canoagem slalom em Jogos Olímpicos, a 1s75 da medalha de bronze.
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