Jacky Goodman e Isaquias Queiroz não foram bem na final do C2 500m na Olimpíada de Paris e chegaram em últimoMiriam Jeske/COB

Paris - O último lugar na final do C2 500m nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 não deixou Isaquias Queiroz satisfeito. O canoísta brasileiro perdeu a chance de igualar Rebeca Andrade como os maiores medalhistas da história do Brasil e, agora, terá somente mais uma chance de subir ao pódio, nesta sexta-feira (9), na decisão do C1 1.000m.
O desempenho na prova em dupla ao lado de Jacky Godmann não agradou Isaquias Queiroz. O canoísta relembrou da dificuldade para alinhar os treinos com o companheiro durante o ciclo olímpico, lamentou a ausência de medalhas pela segunda edição consecutiva e prometeu repensar a disputa no C2 para a Olimpíada de Los Angeles em 2028.
"Temos que decidir se vamos remar no barco de equipe ou individual. Eu treinava só duas vezes na semana. Para ser campeão olímpico é um pouco difícil, né? Eu e Jacky (Godmann) começamos a treinar em julho. Não foi do jeito que a gente queria, mas ficamos felizes pelo curto tempo que tivemos. Tivemos um ano de preparação, o que não é o ideal", lamentou.
Isaquias Queiroz ainda tem mais uma chance de medalha nesta sexta-feira (9), no C1 1.000m. Na mesma prova, foi medalhista de ouro em Tóquio 2021 e prata no Rio 2016. O canoísta ainda soma uma medalha de prata no C2 1.000m no Rio 2016, ao lado de Erlon Souza, e um bronze no C1 200m, na mesma edição da Olimpíada.