Clayton Silva é o nono reforço do Vasco para 2024 e estreou poucos dias depois de se apresentarLeandro Amorim/Vasco

Clayton desembarcou no Rio em 6 de março, foi anunciado dois dias depois, quase não treinou e estreou pelo Vasco já como titular no domingo (10), no empate em 1 a 1 com o Nova Iguaçu. Aposta do técnico Ramón Díaz, o atacante pode atuar pela ponta, como no domingo (10), e garantiu que também pode ficar mais centralizado, fazendo uma concorrência com o artilheiro Vegetti.
"Vegetti me acolheu bem. Como vocês viram no jogo, a gente pode jogar junto ou posso ser o substituto dele. Ele está ajudando o Vasco, tem feito os gols, mas posso ajudar também. Quando o professor quiser pode jogar eu ou jogar ele", avisou.
Com passagens por Coritiba, Lajeadense, Juventude, Guarany de Sobral, Globo e Vila Nova, Clayton jogava no Casa Pia de Portugal e era titular. Mas a oportunidade de atuar por um grande clube o fez retornar ao Brasil com a proposta do Vasco.
"Eu fazia uma boa temporada lá na Europa, mas sonhava em voltar ao Brasil, em jogar num time gigante, com uma torcida maravilhosa dessa. Foi isso que me fez voltar, pela estrutura e até onde o Vasco pode me levar. Posso ajudar. Com certeza é um dos maiores desafios da minha vida", garantiu.
Até por isso, colocou-se à disposição assim que chegou. Com ritmo de jogo e vontade de estrear no Maracanã, não pensou duas vezes em abraçar a correria para estar em campo pelo Vasco.
"Foi muito corrido. Estava treinando e jogando em Portugal, veio proposta do Vasco, não pensei duas vezes. Quis voltar para sentir esse calor da torcida, foi uma opção minha. Cheguei, treinei, conheci um pouco a equipe, vi que estavam entrosados. Depois fui para o jogo (risos). Foi muito bom", disse.
Clayton admitiu a falta de entrosamento, mas ficou com uma boa sensação por tudo o que aconteceu tão rapidamente:
"A gente procurou fazer o melhor dentro de campo mesmo sem entrosamento, às vezes com Vegetti, às vezes com Payet, tentei trocar passes e finalizar. Foi na correria, mas gostei muito. Eu me senti importante por chegar e ajudar o Vasco, um time gigante".