Nenê fez história com a camisa do VascoCELSO PUPO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Nenê fala da emoção de enfrentar o Vasco pela primeira vez desde saída: 'Não esperava'
Ídolo cruz-maltino deixou São Januário no ano passado para defender o time gaúcho
Rio - Um dos principais ídolos da história recente do Vasco, Nenê enfrentará o clube pela primeira vez desde sua saída, em abril de 2023. Em entrevista ao "ge", o meia de 42 anos falou sobre a emoção de reencontrar o Cruz-Maltino nesta quarta-feira (19), no Alfredo Jaconi, e admitiu que não esperava que o duelo fosse acontecer.
"É especial. Realmente quando eu vim para cá não pensava que a gente ia poder ter esse confronto até porque eu não ia mais jogar esse ano. O futebol sempre surpreende a gente. Como disse não esperava e na verdade não esperava também que seria um confronto direto. Pela reformulação que teve, eu achei que o Vasco ia brigar um pouco mais lá em cima no começo do campeonato, mas o Brasileiro é muito difícil e ainda está no começo", contou Nenê.
No ano passado, quando o jogador chegou a Caxias do Sul, o Juventude disputava a Série B. Por isso, o reencontro não aconteceria se ele tivesse se aposentado no fim de 2023.
"Com certeza, no Brasil, depois que eu voltei da Europa em 2015, o Vasco é um dos clubes que eu mais me identifiquei. Foi o time que eu fiquei mais tempo, tive momentos muito difíceis e momentos muito bons e pude ficar e ajudar o time as duas vezes que eu me propus a isso de voltar e deixar o time na Série A. Realmente fico muito feliz de ter conquistado essa missão", afirmou.
Apesar de todo carinho pelo Vasco, Nenê faz questão de destacar todo carinho que desenvolveu pelo Juventude.
"O Juventude realmente virou meu segundo clube do coração, inclusive me sinto muito em casa. Não esperava isso. É uma cidade e um clube que me tratou com muito carinho e respeito desde sempre. Então, por isso que a cada dia eu dou a vida dentro de campo para dar alegria aos torcedores", finalizou.
Em suas duas passagens pelo Vasco, Nenê criou identificação com o clube e conquistou o carinho da torcida. Com a camisa cruz-maltina, o meia marcou 63 gols e se tornou o segundo maior artilheiro do clube no século 21, atrás apenas de Romário, com 131.
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