Imagem ilustrativa de uma mulher sendo imunizadaFreepik - Creative Commons
Com o fim do ano chegando, vacinar-se contra o coronavírus é fundamental
Em Guapimirim, ainda é possível se imunizar contra a doença e completar a caderneta de vacinação
Guapimirim – O Natal e o réveillon estão chegando, e isso significa estar em aglomeração comemorando com familiares e amigos, com direito a abraços, beijos e apertos de mão. Os gestos de carinho vão na contramão dos protocolos de restrição e de proteção contra o coronavírus (Sars-CoV-2). E a medida mais eficaz para conter o vírus, em caso de eventual infecção, é a imunização.
A vacinação não impede o contágio, mas é necessária para evitar quadros graves de internação. Desde que a imunização chegou ao Brasil no início de 2021, tem ajudado a reduzir o índice de mortalidade e atenuado os sintomas. Em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a vacina serviu para controlar os óbitos, que permanecem em 207, o mesmo quantitativo do início de 2022.
A coordenadora municipal de Vigilância em Saúde, Sabrina Santana, da Secretaria Municipal de Saúde de Guapimirim, faz um apelo para quem ainda não se imunizou ou não está com as quatro doses completas – duas doses iniciais mais duas de reforço –, para que atualize a caderneta de o mais breve possível, ainda mais com as festividades se aproximando. Dessa forma, será possível conter o aumento no número de internações hospitalares nas próximas semanas.
Ainda é possível se vacinar contra a doença nesse município da Baixada Fluminense. Para isso, basta procurar o posto de saúde mais próximo de casa.
Nessa cidade, já é possível imunizar bebês de 6 meses a 2 anos, com imunizante preparado em dose pediátrica. Mais uma evolução da ciência. O atendimento ocorre todas as quartas-feiras, das 8h às 13h, no Centro Municipal de Vacinação, na Praça da Emancipação, no Centro.
Desde o surgimento do primeiro caso de covid-19 no Brasil, em fevereiro de 2020, até a publicação desta matéria, cerca de 35,7 milhões de brasileiros foram infectados, sendo que, desse total, 691.015 pessoas morreram por complicações da doença. O vírus não escolhe raça, credo, classe social, gênero nem nacionalidade. O que se sabe é que pode ser mais agressivo em pessoas com determinadas comorbidades. Por isso, vacinar-se é fundamental!
Os cuidados contra o coronavírus devem ser complementados com o uso de máscaras e a higienização das mãos. Também é importante evitar colocar a mão suja na boca, nariz e olhos para não se contaminar.
A pandemia ainda não acabou. E a luta não é só contra o vírus, mas, também, contra a ignorância dos céticos em relação aos efeitos benéficos da vacinação.
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