Firjan promove debate sobre desenvolvimento econômico com empresários da Baixada Fluminense, em visita à Nuclep.Foto/ Divulgação
“É urgente que haja mudanças nesse quadro, porque a violência é hoje, entre todos, o pior problema que enfrentamos como empresários e industriais que somos na Baixada Fluminense”, considerou o representante da federação, ao comentar o fato de Itaguaí e Queimados estarem na relação de cidades mais violentas do país. “Hoje temos aqui empresários que investem na região, e costumo dizer que somos verdadeiros heróis. Temos nos mobilizado junto aos governos estadual, federal e municipal para contribuir com sugestões de iniciativas que ajudem a reverter esse quadro”, completou.
A atuação da Nuclep na região foi apontada como importante fator para a mudança da realidade social da região, tendo em vista o investimento em qualificação de mão de obra e é uma geradora de oportunidades de colocação no mercado de trabalho, de forma direta e indireta. A empresa produz equipamentos pesados para diversos setores da indústria, atuando nas áreas nuclear, offshore, químico/petroquímico, naval, siderúrgica, mineração, hidrelétrica, termoelétrica, petróleo e gás. Ocupando uma área de 1 milhão de metros quadrados, a estatal possui um conjunto de máquinas operatrizes para usinagem, soldagem, calandragem e tratamento térmico únicos no país.
A Nuclep conta com a parceria da Firjan SENAI para a formação de profissionais especializados. Entre os cursos oferecidos para atender a demanda da estatal estão os de mecânico de manutenção e soldador de estruturas metálicas. “Temos como planejamento estratégico a qualificação de mão de obra do entorno. Essa parceria com a Firjan SENAI está possibilitando dar voos maiores e hoje alcançamos a marca de 60% dos profissionais da empresa capacitados pela Firjan SENAI”, destacou Franklin Silva da Paz, gerente geral de Talento Humano da Nuclep.
Com 34 anos de atuação na empresa, o técnico industrial, Manoel Lopes de Oliveira Neto, é um dos profissionais que ingressou na Nuclep a partir da formação em curso da Firjan SENAI. Ele trabalhou no projeto do reator protótipo nuclear que durou 18 anos e passou por diferentes estágios de qualificação. “Fui aprendiz, soldador, supervisor e inspetor no mesmo projeto. A Firjan SENAI é uma referência nacional para a formação profissional, o que é de grande importância para a indústria e essencial para a população”, comentou.
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