Magé reabre atendimento especializado gratuito para crianças com microcefalia
26 crianças são atendidas por equipe multiprofissional do Núcleo Ampliado de Saúde da Família
26 crianças são atendidas por equipe multiprofissional do Núcleo Ampliado de Saúde da Família. - Divulgação.
26 crianças são atendidas por equipe multiprofissional do Núcleo Ampliado de Saúde da Família.Divulgação.
Por O Dia
Magé - Há mais de um ano que crianças com microcefalia atendidas pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf) estavam sem atendimento em Magé. Neste mês, a Prefeitura de Magé retornou com as consultas e implantou o round multidisciplinar, que é uma consulta coletiva, onde os responsáveis e as crianças são atendidas por toda a equipe técnica.
“Nós estamos fazendo a retomada das atividades, porque o atendimento foi paralisado desde o início da pandemia. Decidimos criar um round multidisciplinar onde a criança é avaliada por todos os profissionais, como fisioterapeuta, fonoaudiólogo, pediatra, assistente social e psicóloga. Nossa equipe faz atendimento à essas crianças para traçar o melhor plano de tratamento e acompanhamento dentro das USFs através do Nasf”, explica a coordenadora, Danielle Rogoginsky.
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O round é um plus no acompanhamento. Danielle afirma que as crianças são atendidas com a frequência necessária dentro de cada realidade. “Sempre que eles precisam de atendimento nós fazemos o agendamento e eles conseguem consulta com mais agilidade”, garante.
Além do retorno das atividades, o atendimento voltou com diversas novidades: uma delas é a caderneta de acompanhamento criada pela Secretaria Municipal de Saúde.
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“Nós fazemos esse acompanhamento através da Estratégia de Saúde da Família, onde a criança tem todo o agendamento associado a essa caderneta. Hoje através desse primeiro round de atendimento multiprofissional essa marcação já vai ter a frequência estabelecida de três a seis meses no máximo”, explica a coordenadora do Nasf.
O tratamento é destinado às crianças que tiveram microcefalia como sequela na epidemia de Zika, em 2015.
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“O atendimento a essas crianças com microcefalia acontece em decorrência ao histórico de Zika de 2015. Esse suporte também vem do Estado e através da Vigilância Epidemiológica municipal, que traça e fecha esses dados para que elas tenham todo esse suporte. Todas as categorias que já foram diagnosticadas estão na listagem do nosso Programa e estão recebendo o atendimento com especialistas em Magé. Além de acompanhamento no Instituto Fernandes Figueira, nessa parceria com o Estado”, finaliza Danielle.
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