Magé - Visando reduzir os custos de produção dos agricultores, a Secretaria de Agricultura Sustentável de Magé formou o segundo grupo de compra coletiva de insumos, oferecendo também, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura, o transporte do produto do fornecedor até as propriedades. Desta vez, foram compradas 12 toneladas de calcário em Italva, no Norte Fluminense, cujo preço saiu quase 50% menor para os produtores. O valor, em média no mercado, custa R$ 17,50 o saco com 20 quilos do produto. Na compra coletiva, o valor saiu a R$ 9. Este tipo de ação começou com a compra coletiva de mudas de palmito.
“O calcário é imprescindível no plantio de todos os produtos hortifrutigranjeiros e na formação de pasto. O insumo é importante até para a qualidade do capim que alimenta o boi”, explicou o secretário municipal de Agricultura, André Castilho.
Ainda conforme o secretário, outras ações estão sendo realizadas para apoiar os agricultores da cidade.
“Estamos fazendo uma ação casada, ou seja, estamos oferecendo o serviço de análise de solo para saber a quantidade certa de calcário e adubo por hectare a serem aplicados no plantio”, completou André. Mudas de palmito - A primeira compra coletiva com apoio da Prefeitura de Magé em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), reuniu um grupo de 28 produtores para viabilizar a aquisição de 18 mil mudas de palmito pupunha. Esta foi uma das medidas para transformar o município na “Cidade do Palmito”, como já anunciou o prefeito Renato Cozzolino.
Segundo dados da Emater sobre a produção agrícola de 2020, Magé é o maior produtor de palmito pupunha da Baixada Fluminense e o terceiro no Estado do Rio, perdendo apenas para Angra dos Reis e Paraty, respectivamente, que têm grandes produtores e produzem este tipo de cultura há muito mais tempo. Magé tinha, no ano passado, 29 produtores de palmito cadastrados no banco de dados da Emater, com uma produção de mais de três toneladas e faturamento de mais de R$ 1 milhão.
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