Magé - A Prefeitura de Magé solucionou o problema de mais de 500 pacientes diabéticos que fazem uso de insulina com a distribuição dos glicosímetros. A maioria dos assistidos pelas Unidades de Saúde da Família aguardavam por cinco anos, como Nádia Regina, de 61 anos e Renato Barbosa, de 51 anos, ambos moradores do quarto distrito.
"Esse aparelho é muito importante para mim que tenho diabetes, não tinha o glicosímetro e ficava dependendo das pessoas. Tem cinco anos que estou aguardando e hoje está sendo uma glória, porque não vou precisar incomodar as pessoas, principalmente a minha filha que trabalha cedo, e tinha que ir na minha casa antes de sair para o serviço para aferir a glicose e aplicar a insulina. O marido dela também é diabético e precisa do aparelho, mas agora eu mesma vou conseguir fazer tudo”, comemora Nádia.
Renato Barbosa já não tinha mais esperanças de receber o glicosímetro. “Não tínhamos nada na Saúde, antes dessa gestão estávamos largados. Eu tinha que vir no posto todo dia para furar o dedo, agora eu mesmo vou conseguir fazer tudo em casa. Esse aparelho vai facilitar não só a minha vida, mas a de todo mundo que esperou por todo esse tempo. Só tenho que agradecer”.
A secretária de Saúde de Magé, a Drª Larissa Storte, esteve na entrega dos últimos aparelhos na USF do Partido na última quarta-feira (23) e falou da sensação de garantir o que os pacientes precisam.
“Hoje nós entregamos os últimos aparelhos e zeramos a fila dos pacientes com necessidade de insulina que estão sendo contemplados com o glicosímetros. Eles servem para aferir a glicose e para o paciente ter um controle de como eles estão. Hoje entregamos os últimos 30 aparelhos aqui em Suruí e os nossos pacientes estão super satisfeitos, isso vai ajudar a gente porque vai evitar diversas complicações do diabetes”, garantiu a secretária.
Programa Hiperdia
Magé conta com o programa de Hiperdia, que acompanha todos os pacientes hipertensos e diabéticos, com cuidado especial no controle das doenças e para garantir uma vida com mais qualidade.
“A entrega desses aparelhos é uma conquista para o programa. Tento isso há mais de seis anos, mas essa gestão deu atenção ao nosso pedido. Muitos pacientes abandonaram o tratamento porque não conseguiam verificar a glicemia por não ter o glicosímetro. É normal, o paciente fica com receio de aplicar a insulina, sem o aparelho. Isso fez com que essa doença que é grave se agravasse ainda mais. Hoje, todos os nossos quase 1.900 pacientes diabéticos que são insulinos dependentes tem o aparelho e podem fazer o seu acompanhamento regular sem medo de fazer o uso da insulina, sem risco de acontecer um hipoglicemia, desmaio e até mesmo o agravamento de outras doenças”, explicou Josiane Custódio, coordenadora do programa.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.