Em um ato contra o governo, cubanos tomaram as ruas no último domingoAFP

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AFP
Washington - Os Estados Unidos pressionaram nesta terça-feira (13) para que Cuba acabe com as restrições à internet impostas após protestos antigovernamentais sem precedentes e renovaram o pedido de libertação dos manifestantes detidos.
"Pedimos aos líderes cubanos que mostrem moderação (e) respeito pela voz do povo, abrindo todos os meios de comunicação, tanto digitais como não digitais", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em entrevista coletiva.
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“Fechar o acesso à tecnologia, fechar os canais de informação, isso não faz nada para responder às necessidades e aspirações legítimas do povo cubano”, acrescentou.
“Parabenizamos o povo de Cuba por mostrar grande coragem”, disse Price, acrescentando que Havana respondeu tentando “silenciar suas vozes”.
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“Pedimos calma e condenamos toda violência contra quem protesta pacificamente. E também pedimos ao governo cubano que liberte todos os detidos por protestarem pacificamente”, afirmou.
Cerca de 100 pessoas, incluindo jornalistas independentes e ativistas da oposição, permaneciam presos nesta terça-feira.
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Em uma mobilização em uma escala sem precedentes desde a revolução de 1959, os cubanos tomaram as ruas no domingo em várias cidades e vilas da ilha sob o regime comunista.
O acesso à internet móvel, grande aliada desses protestos, foi rapidamente interrompido.
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O grupo de monitoramento Internet Netblocks relatou interrupções em Cuba nas principais redes sociais e plataformas de comunicação, como WhatsApp e Facebook.
Na segunda-feira, o presidente Joe Biden expressou o apoio dos EUA aos manifestantes e instou o governo cubano a não usar a violência para reprimi-los.
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“Os Estados Unidos pedem que o regime cubano ouça seu povo” e “seu clamor por liberdade”, disse ele.