Amsterdam - Em 26 de junho deste ano, o governo holandês liberou restaurantes, cafés e casas noturnas a operarem de modo quase normal. Três semanas depois, uma forte alta de casos atingiu principalmente os jovens, que frequentam lugares como bares e baladas.
A forte alta de casos, no entanto, não foi acompanhada pelo aumento do número de mortes por Covid-19, informou a Folha de S.Paulo. A maioria dos infectados, 60%, ainda não tinham tomado a vacina, segundo levantamento feito pelo Instituto Nacional para Saúde Pública e Ambiente da Holanda (RIVM).
Na Holanda, 82,4% da população está vacinada com a primeira dose da vacina, segundo dados oficiais. Os que tomaram as duas doses do imunizante, porém, ainda estão em 52,7%.
Mais jovens estão sendo atingidos pela nova onda da Covid-19. A taxa de casos entre holandeses com idade entre 20 e 29 anos passou de 13,2 por 100 mil, em 1 de julho, para 200,3 dez dias depois, segundo informação da Folha. Na população em geral, essa média alcançou 48,9, e agora está em 33.
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O RIVM identificou os possíveis locais de infecção de 28% dos casos confirmados entre 7 e 13 de julho. Em primeiro aparecem os cafés, restaurantes e boates, lugares aos quais 37% foram. Aparecem também na lista situações como se contaminar em casa, em contato com moradores (28%), ao receber visitantes (16%), ir a festas (15%) e no trabalho (7%).
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