A mulher deprimida teria visitado o chimpanzé, chamado Chita, semanalmente durante quatro anos, no que ela descreveu como um "relacionamento" realPixabay

Uma mulher está proibida desde a última quinta-feira, 19, de frequentar um zoológico na Bélgica após ter sido acusada de ter uma relação afetiva prejudicial à socialização de um chipanzé. "Eu amo aquele animal e ele me ama", afirmou Adie Timmermans, em entrevista ao canal ATV, sobre seu banimento.
Imagens mostram a mulher e o chipanzé macho, batizado de "Chita". Ambos trocam beijos e dividem atenção semanalmente pelos últimos quatros anos. A mulher, que se apegou ao primata considerou a proibição como um absurdo. "Eu não tenho mais nada, por que eles quiseram me tirar isso?", conta, aos prantos, à TV belga.
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De acordo com o zoológico, o relacionamento entre Adie e Chita prejudicou o convívio social do chipanzé, já que os outros animais do grupo passaram a ignorá-lo quando ele começou a se relacionar com a mulher e outros visitantes.
"Quando Chita está constantemente cercada por visitantes, os outros animais o ignoram e não o consideram parte do grupo", contou a cuidadora do zoológico, Sarah Lafault, que ainda afirmou que o animal fica cerca de 15 horas por dia excluído do grupo em cativeiro.
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Apesar disso, este processo dificilmente será revertido, visto que o chipanzé passou mais que metade da vida sendo criado como um animal doméstico antes de ser entregue ao zoológico.
Em 2008, por exemplo, o primata se envolveu em uma violenta briga com outros macacos machos em cativeiro. Como resultado, Chita gosta de pessoas, mas não de macacos.